21 de dezembro de 2013

Nosso Natal...




Era assim... com essa musica em que todos nós, ecumenicamente, dávamos as mãos e a meia noite do dia 24 de Dezembro, com nossos avós portugueses: a vó Candida e o vô Zé Paes, que começávamos a comemorar o Natal, e eu, criança que era, adorava a ideia de catarmos para outro menino: O menino Jesus.


Feliz Natal.

Que boas saudades eu sinto...

15 de dezembro de 2013

Nosso único mar pra todos.



Dentro de uma taça de vinho
Existem ondas de mares nunca dantes navegados
Deve ser por, e em si, ser inerente seu afetuoso e democrático carinho
Que cede, sem nenhuma distinção, seus prazeres, pra todo aquele que o quer ao seu lado.

Pro meu saudoso avô Zé Paes e minha saudosa e querida e amada mamãezinha Lucia Paes que me faz tanta falta. 


Marcos Silva 

14 de dezembro de 2013

Aprazeres.



Se são tolos todos os meus mais doces amores
Talvez seja por eu não ter almejado, na vida, muitos degraus
Mas eles me fazem, cada um ao seu jeito, tão bem: independentes atores
Que só posso dizer ao meu prazer, que ele é o meu maior e único, para o céu, portal.



Marcos Silva

30 de novembro de 2013

Delicadezas.




Uma vez um anjinho,
Desses bem sapecas,
Fugiu lá do céu
E desceu do paraíso,
Sem maldade alguma,
Só queria conhecer mais de perto os homens,
E ao chegar ficou tão perdido
E ficou tão triste com o que viu,
E por não saber onde se esconder,
Por medo que fosse descoberto,
Delicadamente se transformou em uma criança,
Mas tinha que ser especial...
E assim fez:
Inventou a síndrome de Down
Mas foi tão bom e tão doce e tão delicado
Que ele permanece vivo até hoje
Em cada alminha dessas
E, por isso, são sempre muito levadas:
Querendo nos mostrar o puro amor de Deus
E assim feito tentam povoar e sempre,
Com um tanto amor,
As nossas vidas.


Pra Anna Laura que amo, e tanto, mas por osmose, pois pouco a conheço, mais a Fê a ama tanto que me fez apaixonar-me e tão intensamente, que sinto tanto sua doce alma e quero sempre que Ele sempre esteja ao seu lado, para que ela possa caminhar sozinha, mas tendo sempre Ele por perto, que sempre protege essas alminhas tão superiores as nossas e para nós tão confusas, mas só se for por não sabermos lidar com o puro amar.

Marcos Silva

20 de novembro de 2013

Anna Laura... Querida!



De você! Todas as mais provocantes desobediências fazem parte
Mas é que a vida quis te provar, e sempre e ao máximo, desde que nasceste
E pra te entender, basta te olhar, com amor, para as coisas que Ele faz e com que arte
Que fazem valer à pena, a cada dia, por ter esse indecifrável amor que só podia ser como este.



De todos nós que Ele escolheu pra podermos te conhecer...

17 de novembro de 2013

Por todos nós.




Tenho, ultimamente, uma dor insuportável desse mundo
Pois sempre acreditei, juro, que todos nós queríamos ser melhores
Mas com o tempo descobri que o ar, se não o escolhermos, é sempre mais impuro
E que a grande maioria de nós gosta, e muito, de compartilhar em sermos rasos como os piores.




Marcos Silva

15 de novembro de 2013

De água boa.



A vida anda muito rasa ultimamente
Pra eu que, por dom, pude ser um bom nadador
Acho-a muito sem graça, sem sal e até sem semente
E sempre sinto que todos reclamam demais e por pouca dor.

3 de novembro de 2013

Falhou.



Queria falar sobre uma grande emoção
Mas por algum tolo deslize nunca fui capaz
Talvez por ser limitado e nunca sentir-me: Tão...
E ser coveiro e não ter, para trabalhar, sequer pás.


Marcos Silva

29 de outubro de 2013

22 de outubro de 2013

Anima.




Anda sem rumo minha dura alma cigana
Parece que sequer a mim mesmo me pertence
Mas me faz tão bem ser, de ti, dependente, e com que gana
Que deixa esse inquieto coração com esse sabor apimentado de “provence”.



Marcos Silva

13 de outubro de 2013

Frustrações, decepções e euforias.




Tenho grandes frustrações e decepções.
Tenho grandes euforias.
Amo e odeio apaixonadamente.
Uma vida intensa, difícil, saborosa!
Acho a vida uma grande aventura.
Espero que os idiotas me compreendam.



Samuel Rawet

12 de outubro de 2013

Consofrer...



A sombra da tua árvore me conforta
Mas dos seus outros frutos eu sequer quero me aproximar
Ainda bem que dessa amada porta
Eu só herdei a vontade de, apesar de tudo, sempre ser livre como o mar.


Marcos Silva

6 de outubro de 2013

Olhar maduro.


Olha que hora, mais que leve!
Que toda criança vive, mas intensamente
Para que nós, adultos: que breve
Nossa vida: nossa verdade: indecentemente.


Marcos Silva

29 de setembro de 2013

Cuidavas de mim...



Por um bom tempo cuidava tanto de ti... que não tive tempo sequer de ser infeliz.

Que saudades eu sinto.



Marcos Silva


23 de setembro de 2013

Seja bem vinda.




E que possa, em todos nós, a primavera, fazer com que nossos tolos corações, possam florescer como a mais simples e delicada de todas as flores...



Marcos Silva


Mim em mim em mim mesmo.



Só abro mão, de mim mesmo, no que posso, de mim, me desavisar
E olha que eu sou cheio, em mim mesmo, de todos os maiores e tolos compromissos
Acho que deve ser minha herança despercebida de um tal e sempre subserviente e familiar mar
Que me deixa assim com um enorme amar e um trágico e deliciosamente fraco e fútil coração omisso.



Marcos Silva

Humanamente humano.



Dentro do teu quarto deixavas sair, imperceptivelmente, tua melhor lembrança
Dessas, que Ele só reserva, para quem já esta a passar para outra esfera e a mais simples de todas
Por isso te recordo, e tanto, pois, já moravas na casa mais simples, e divina e em vida, como doce criança.
Que tudo pode no seu mais infantil e triste e deliciosamente quintal, e da vida não mais ter que se preocupar com as psiques e que tolas.



Marcos Silva

Sob viventes.



Somos tristes sobreviventes de todos os tipos de amores
Dos mais simples, confusos, caretas, arredios e até dos mais incondicionais
Talvez se assim não fosse sequer suportaríamos nenhuma das suas mais simples dores
Que poderiam trazer, pra perto de nós, o mais doce e invejável voo de todos os pardais.


Marcos Silva

Pertinho do céu.



Fiquei longe de ti por um segundo
E já me senti desamparado feito menino novo
Minha saudade de ti é muito maior que todo o mundo
E sem ti eu só sei me sentir assim, perdido, feito pintinho que acabou de sair do ovo.



Marcos Silva

QUE FALTA EU SINTO.



Te tive por tantos e tantos anos
Que, egoistamente, pra mim pareceram muito pouco
Mas quando penso no seu eterno descansar: maior direito humano
Tento me consolar para que sua falta possa me deixar são e não como um triste louco.



Marcos Silva

21 de setembro de 2013

Sábados.



Como eu sinto, e muito, a falta da senhora
Tinha que trocar sua fraldinha e até limpar sua gengiva
E também assuar seu nariz e limpar seus lindos olhos azuis: que demora
Mas o que esperavas, era descer... E mesmo assim  mantinhas a dignidade de uma diva.



Marcos Silva

19 de setembro de 2013

A nossa dor nos outros.



A dor da gente nunca dói no outro como se fosse triste partida
Parece que para eles essa nossa, sentida, dor é até um pouco de fantasia
Mas é que sempre dói tanto que nem cabe dentro do peito de tão dorida a ferida
Que talvez por isso a vida faça com que ninguém mais sofra essa indivisível e única agonia.

A dor do outro nunca dói pra gente como se fosse triste partida
Parece que para nós essa, sentida, dor é até um pouco de inventada fantasia
Mas deve doer tanto que com certeza nem deve caber dentro do peito de tão dorida
Que talvez por isso a vida faça com que mais ninguém sofra essa indivisível e única agonia.


Marcos Silva

15 de setembro de 2013

Quatorze de Setembro.



Mais um ano hoje você faz
E faz mais um ano que eu estou ao teu lado
Não sei se fico feliz por recordar nossos tempos atrás
Ou por viver cada dia juntinho de você e sempre emocionado.

Feliz aniversário e te amo e te amo e te amo...



Marcos Silva

11 de setembro de 2013

Mineiresas.



Fui sem pensar e me percebi de repente em Minas
Com o todo e tudo que mineiramente pude sentir e recordar
E numa brejeira e mineira voz, e só podia ser de uma de tuas meninas
Pude reviver o que mais paternalmente me faz ser assim: "fugaz" e triste como os sem-mar.


Marcos Silva

9 de setembro de 2013

Andança.



Virou de novo uma criança
Dessas cheias de todos os defeitos e sem mudança
É que te dói tanto sentir-se sozinho e não ter mais nenhuma esperança
Que nem te por de castigo pode nos redimir da nossa mais dura e intransferível herança.

Marcos Silva

6 de setembro de 2013

Pra sempre mar... amar... e sonhar.



Preciso para continuar a viver
Delicada e decididamente, de ti, me libertar
E que possas voar e pra sempre e agora com o teu mais único entender
E que reste, pra nós, dentro destes lúdicos corações, o mais simples...  sempre-mar.



Marcos Silva

5 de setembro de 2013

Meu novo há-mar.



Tenho um triste coração mal resolvido
Que, talvez, e por soberba nem sabe por onde deve caminhar
E espero, ao menos, que eu possa ainda me orgulhar por achá-lo... bandido
Por amar e amar e amar e livre e definitivamente como o mais inesperado vento a soprar.


Marcos Silva

3 de setembro de 2013

Fugaz e intenso mar-amar.



Como é difícil, do meu maior amor, me libertar
Mesmo que ele seja... O mais brega, único e só em seu maiô
Que, de ti, me traz a mais breve e lúdica lembrança do nosso... e o mais vulgar-mar
Que por ser assim, tão impessoal, só pode pertencer a quem só podia me ter tido e no mês de maio.


Marcos Silva

1 de setembro de 2013

Pobre rima.



Mãe... não sei se quero, de ti, me libertar
Pois és, para mim, a minha mais terna e doce lembrança
E será que eu não posso, nesse, agora, tão frio coração, ainda te conservar?
E fazer o meu mais breve, louco e dependente, colo de mãe, e pra sempre me sentir criança.


Marcos Silva

24 de agosto de 2013

Pijaminha de flanela.


Mamãe a senhora vai dormir,
E vai ser de flanela o seu pijaminha,
Pro resto da minha vida: meu mais delicado dividir
E será dentro desse meu frágil coração a sua eterna caminha.



Marcos Silva

17 de agosto de 2013

Só pra nós.



Estou muito inseguro: que vida mais bandida!
Tenho muito, muito medo de sequer parecer que quero te abandonar
És e serás sempre tão presente nessa minha, agora, tão importante, por você, vida
Que seu mostrar meus outros sentimentos, todos terão implícitos, aquele, só nosso, arredio... mar.



Marcos Silva

2 de agosto de 2013

Ar.


Te abracei, te beijei e te cheirei tanto
Que suponha que isso tudo um dia ia me bastar
Apesar de até de você ter levado bronca por te beijar e quanto
Mas agora que falta eu sinto do teu cheiro... do teu abraço... e até do teu respirar...



Marcos Silva

8 de julho de 2013

Falta.


Achei, juro, que sabia como iria enfrentar a dor
Mas quando te perdi fiquei sem chão e tudo que eu esperava despencou
Me supunha forte, imbatível, fugaz e até e capaz de enfrentar tudo como invencível trator
E agora só tenho tua mais doce lembrança, e quer saber basta...  pra esse coração que se calou.

Marcos Silva

30 de junho de 2013

Do meu tolo, frágil e arrogante amor.


Eu sabia, mas não acreditava, que um dia ia te perder e pra sempre ter que te dizer adeus
Pois era tão grande o meu amor e olha que eu sabia de todos os seus maiores defeitos
Mas quando você ficou muito doentinha, tudo passou, e eu me senti como um semi-Deus
Que tinha a tola e infantil esperança que podia te fazer eterna e fazer disso o meu maior feito.


Marcos Silva

9 de junho de 2013

Travesseirinho de afagos.


Morreu junto um pedaço inseparável de mim
Quando fostes embora mesmo que para um eterno altar
É que eu só aprendi a ser essa tola criança carente: qual triste querubim
Que às vezes precisa tanto desse teu colo que eu acreditava que nunca ia me faltar.



Marcos Silva

30 de maio de 2013

Poesia sem texto.


Ontem Mamãe virou anjinho...

E eu descobri que pra sempre é muito tempo...


Marcos Silva

27 de maio de 2013

Doce guerreira.



Hoje um sonho de uma doce guerreira se realiza
Depois de muitas lágrimas e dores e preces e das mais fervorosas
Espero que esse dorido e valente coração possa descansar e só sentir a mais leve brisa
Que só toca as almas que Ele escolhe para sentir o frágil e raro perfume das mais comuns das rosas. 


Obrigado Djalma Marques Loureiro (Pai), Silvia Loureiro Leite (Prima) e Tia Edna.



Marcos Silva

25 de maio de 2013

Merecida herança.


Dentro de mim mesmo ficava a espera e atento
De um mundo que achava que podia esperar o melhor e ficava a espera
Mas foi de um tanto menor, medíocre, raso, triste e de um mal cheiroso vento
Que não quero mais dele saber e que espero que fique pra vocês a mais justiceira quimera.


Marcos Silva

22 de maio de 2013

Por isso Te rogo.




O que é que o mundo tem contra mim
Pra me trazer tanta dor e essa desprotegida e reprimida felicidade
Será que não mereço sequer esperar que nem minha mãe tenha um digno fim
Se Ele esta brincando devo dizer que esperava um pouco mais nessa minha triste idade.


Marcos Silva

16 de maio de 2013

Quase um velho.



Cansei de querer ser esperto, juro, cansei!
Estou há muito nessa estrada e nem assim me entendo
Que procura triste e perdida de querer saber muito mais do que me sei
Chega, basta estou muito cansado e preciso decididamente ainda assim a continuar vivendo.



Marcos Silva

12 de maio de 2013

Nosso eterno beijo.




Que Ele possa a nós dois permitir
Termos pra sempre esse nosso único fomento
Mesmo que seja infinito e desajeitado nosso desejo de nos divertir
Como dois doces simples palhaços com um que de beleza e de sofrimento.


Marcos Silva

10 de maio de 2013

Domingo dia de visita.



Triste e ficou sozinho nessa tarde
Sozinho com toda sua "mineira" tristeza
Tomara que possa sentir como sempre arde
A solidão de quem não tem sequer o direito à franqueza.


Marcos Silva

2 de maio de 2013

Horário de visita.




Mãe, mãe, mãeeeeeh! Cadê você mãe, que tristeza medonha...
Preciso, simplesmente, e apenas, para sobreviver, do seu bom respirar
Preciso tanto de você, nessa solitária hora, qual moleque cheio de medo e sem vergonha
Que só você aqui, bem pertinho de mim, pode me trazer nosso desconhecido e destemido... mar.


Marcos Silva

30 de abril de 2013

Pra se beijar com amor.



Na vida tem a hora de decidirmos: O que mais nos importa?
As dores do mundo, com suas mazelas, ou esse delicioso pedaço de queijo
Baseado na hipótese: “Só sabe amar quem se ama primeiro” como se fosse sua única horta!
Então primeiro: Sobreviver, depois viver, depois se amar e então só depois vem a hora do beijo?




Marcos Silva

25 de abril de 2013

Meu mar só pra mim.



Cansei, e essa é a mais pura verdade, de ser sempre assim
Fraco e covarde e ingênuo e cheio de rubro e tolo e pretensioso pudor.
Onde eu encontro esse meu, único, inatingível, fugaz, arredio, e só meu mar sem fim?
Que trará pra minh’alma a alforria, dos escravos, em ser esse doido e desajeitado sonhador.



Marcos Silva

16 de abril de 2013

Minha floresta de borboletas.



Minha triste alma de medíocre poeta: falenas
Que, quando e como quer, tudo suga e sem nenhum pudor
Faz , de imediato, o que quiser e sem meu consentimento: ordenas
E deixas meu corpo sem rumo, à procura de sua vã lápide sem texto, mas ... sem rancor.


Marcos Silva

9 de abril de 2013

Gratidão





Não se vende 
Não se compra
Não se dá
Nem se pede
É apenas a qualidade de quem é grato.





28 de março de 2013

Benévolo.





O adjetivo a ser conquistado.

19 de março de 2013

Tomara que ainda esteja lá, tenho esperança.



Um dia eu encontrei uma linhada com anzol
E era num lugar tão distante e tão único e tão mágico
Que eu, sem isca, sabia que iria conseguir pescar: possessivo e doce atol
Mas depois de muitas tentativas voltei, só um pouquinho, para dura realidade que trágico!

Mas não sofri, é que eu ainda... Só era uma criança.



Lembrança de quem me levou nesse lugar o querido, romântico e contraditório tio Ivair.



Marcos Silva

17 de março de 2013

Mar



Queria poder falar só e apenas sobre o mar
Tudo de mais terrível, nostálgico e doce que eu pudesse falar
E que me provocam sempre e tanto esse delicioso e desesperado tal estar
Que decididamente só pode ser uma forma pessoal, única e dorida,  de sobre-amar.







Marcos Silva

11 de março de 2013

Sobre as coisas da vida.


Descobri hoje uma coisa muito dorida: a vida não esta preocupada com a gente, e é a gente que tem de parar de se preocupar com ela...



Marcos Silva