30 de novembro de 2013

Delicadezas.




Uma vez um anjinho,
Desses bem sapecas,
Fugiu lá do céu
E desceu do paraíso,
Sem maldade alguma,
Só queria conhecer mais de perto os homens,
E ao chegar ficou tão perdido
E ficou tão triste com o que viu,
E por não saber onde se esconder,
Por medo que fosse descoberto,
Delicadamente se transformou em uma criança,
Mas tinha que ser especial...
E assim fez:
Inventou a síndrome de Down
Mas foi tão bom e tão doce e tão delicado
Que ele permanece vivo até hoje
Em cada alminha dessas
E, por isso, são sempre muito levadas:
Querendo nos mostrar o puro amor de Deus
E assim feito tentam povoar e sempre,
Com um tanto amor,
As nossas vidas.


Pra Anna Laura que amo, e tanto, mas por osmose, pois pouco a conheço, mais a Fê a ama tanto que me fez apaixonar-me e tão intensamente, que sinto tanto sua doce alma e quero sempre que Ele sempre esteja ao seu lado, para que ela possa caminhar sozinha, mas tendo sempre Ele por perto, que sempre protege essas alminhas tão superiores as nossas e para nós tão confusas, mas só se for por não sabermos lidar com o puro amar.

Marcos Silva

20 de novembro de 2013

Anna Laura... Querida!



De você! Todas as mais provocantes desobediências fazem parte
Mas é que a vida quis te provar, e sempre e ao máximo, desde que nasceste
E pra te entender, basta te olhar, com amor, para as coisas que Ele faz e com que arte
Que fazem valer à pena, a cada dia, por ter esse indecifrável amor que só podia ser como este.



De todos nós que Ele escolheu pra podermos te conhecer...

17 de novembro de 2013

Por todos nós.




Tenho, ultimamente, uma dor insuportável desse mundo
Pois sempre acreditei, juro, que todos nós queríamos ser melhores
Mas com o tempo descobri que o ar, se não o escolhermos, é sempre mais impuro
E que a grande maioria de nós gosta, e muito, de compartilhar em sermos rasos como os piores.




Marcos Silva

15 de novembro de 2013

De água boa.



A vida anda muito rasa ultimamente
Pra eu que, por dom, pude ser um bom nadador
Acho-a muito sem graça, sem sal e até sem semente
E sempre sinto que todos reclamam demais e por pouca dor.

3 de novembro de 2013

Falhou.



Queria falar sobre uma grande emoção
Mas por algum tolo deslize nunca fui capaz
Talvez por ser limitado e nunca sentir-me: Tão...
E ser coveiro e não ter, para trabalhar, sequer pás.


Marcos Silva