28 de fevereiro de 2013

Assim.


Tenho tido, ultimamente, uma tristeza sem fim
Que me faz achar-pensar que chegou, agora, a minha hora
Se eu não sinto nunca saudade sequer de mim
O que se esperar, ainda que seja tarde, de qualquer aurora.



Marcos Silva

23 de fevereiro de 2013

Para todos que tristemente inventei.



Chega! Esta na hora de me libertar
De um passado que de pessoas tristes se fez
São tão distantes e frias de mim agora, que triste pousar
Que preciso, juro, urgentemente mudar e definitivamente e de uma vez.


Marcos Silva 

15 de fevereiro de 2013

Vinho meu.


Acho que o vinho se cansou de mim
Deve ser por eu, ultimamente, só conseguir usá-lo
Se é que paixão pode, deve e espera querer ter um refinado fim
Dispo-me nessa hora de todo o pudor e fico assim... frágil como um talo.


Marcos Silva

10 de fevereiro de 2013

Grito de espera.


Tenho que ser sempre sozinho, que triste penar
Mas talvez seja assim esse meu melhor ou pior destino
De viver livre como qualquer dorido ai: que liberto e único pesar
De tolo coração sofrido, mas cheio de amor inconsequente de menino.


Marcos Silva