Libidos, amores perdidos e talvez reprimidos e esquecidos
De um tanto de amar e querer te respirar, aspirar, te sentir e depois... .derreter.
Dentro e fora da minha pele suada e sem ti: meu irremediavelmente despido tecido
Que espera sem fim pra um tão pouco, mas louco e impensável e delirante e único... prazer.
E que a música, a poesia
e as paisagens possam ao menos nos redimir e pra sempre
Pois são tantas as nossas
diferenças ,que temos um dos outros, mais tantas e tão gritantes
Que se essa dor não tiver
fim e nem como suportar, talvez a única saída seja a boa e doce solidão: nosso
maior e único presente.
Que é nosso maior
encontro com nós mesmos, com a natureza e com o nosso mais íntimo e
sobrevivente estar e poder sentir o viver-ingênuo como era dantes.