31 de julho de 2011
Meu grande amar solitário
Eu tenho muitas duvidas sobre minha forma de amar
Que e por todas as mais plausíveis evidencias me fazem crer
Que tá na hora de partir e enfim encarar o meu temível, solitário e infinito mar
E dizer de uma vez por todas: Chega! Eu não nasci para do amor, apenas, sobreviver.
Marcos Silva
27 de julho de 2011
“Carta de um Contratado”
Do sentimento em ler de António Jacinto um poeta angolano “Carta de um Contratado”
Se escrevo de cá pra lá ou se é ao contrário, sinto tudo isso e tão de perto, que só sei que nunca sei se, permissivo ou humano, o que não sei é como posso te amar, se nunca fui aonde nem sei se realmente é ali que tu ficas, mas tenho a mais pura certeza que estas lá sempre a me esperar , nua, e com todos os maiores e menores sentimentos e cheia, repleta, completa só de amor que nem sabemos ao certo do que se trata, mas só sei, e é só isso que eu posso afirmar, o que sinto, e como, profanamente, me faz tanto bem!
Marcos Silva
24 de julho de 2011
Será que ainda dá tempo?
21 de julho de 2011
J.J. destino
Se por desencontro ou decisão
Os rumos foram para esses caminhos
Não vamos sequer contestar essa decisão
Que nos comanda apesar desses nossos tolos desalinhos
Se a vida quis por um fim assim
Quem somos nós para contestá-la
Se somos menores que qualquer mandala
Seremos, então, fiéis a todos os outros por fins
A vida caminha sem sequer nos perguntar
Donde iremos e talvez pra sempre
Se isso deixa-nos felizes e sem sequer ponderar
Quem somos nós para dizer aonde deve ser aquele raso poente
Sem sequer se mostra ávida
Tece-nos sua única e inabalável teia
Que pode sem jeito nos deixar, qual grávida,
A tentar viver na sua menor, mas única, breve aldeia.
Ó vida que nem nos pertence de fato
Que podemos fazer pra compreendê-la
Se todos os momentos desse desconhecido prato
Nossa mais fome vã, nem sabemos, se podemos, sequer, um dia surpreendê-la.
Marcos Silva
19 de julho de 2011
Como está no dito
18 de julho de 2011
Só o que me basta
Desci naquela estação de trem em que tudo nunca termina
Será que nela se resume toda minha tola e arrogante visão humana?
Mas é que tenho lá uma sensação tão boa feito água fresca de qualquer frágil mina
Que me é muito caro negar: que apenas isso me basta pra completar toda a minha imprescindível cabana.
Marcos Silva
17 de julho de 2011
Sempre dá tempo de ouvir nossos corações
14 de julho de 2011
De vibrante inquietude
Da vida que nem sabíamos onde ia dar
Só lembranças é o que teremos
Mas Peter e Thereza nos fazem lembrar
Que a vida sempre nos leva pra onde solitários iremos.
Que do nosso sentimento de outrora
Se nutra nossa boa e sofrida alma
De toda juventude e sem pudor, mas com muita calma
Que só o bem nos traga sutilmente e, por favor, agora!
Pra duas das mais belas almas que tive a honra de conviver.
Marcos Silva
11 de julho de 2011
Mulher de luas
Que viver de sonhos, fantasias e de verdades sempre seja o mais quente e intenso dos teus vários caminhos
E que de luzes, de sóis nascentes e poentes e de todas as mais inesquecíveis, doces e tolas madrugadas
Façam teu coração, cigano de sempre, ser teu maior e mais acolhedor de todos os teus ninhos
Pra te proteger, te incendiar, te inflamar e te acolher: na dança; na vida e em toda tua longa e sempre inesperada caminhada.
Pra Aninha que conheci só quando era criança,
Que agora do rock pesado, e tomara em todos os palcos e para a dança
Passado sem volta, e por tudo que deveria ter sido pra todos nós: andanças.
Marcos Silva
9 de julho de 2011
Para todos os felizes mortais
5 de julho de 2011
Decidido frágil olhar
3 de julho de 2011
De amores e de histórias
2 de julho de 2011
Libertinagem
Cuidado
Quando lavares teu quintal
Num qualquer domingo
Em que Deus
Nos deu
Como dia a se respeitar como
“des- can-so”,
Pois se achas
Que podes tudo e que teu ego é superior ao de todos,
Como poderás demonstrar,
Agindo assim,
Ao teu filho
Ou a qualquer outro ser
Teu amor,
Que deveria ser incondicional?
Será que sabes tê-lo?
Que não se confundam
A liberdade requerida
Em tempos de total opressão,
Pela justa liberdade
(convivência respeitosa)
Que em detrimento ao respeito ao outro,
Num momento em que
O imperialismo do
“ser-me totalitário”
Nos faça
Escravos
Da nossa mais obtusa visão de liberdade,
Nossa liberdade
Deveria terminar sempre quando começasse a do outro.
Marcos Silva
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