29 de abril de 2011
O sapo
Era uma vez um sapo
Que no lago vivia feliz
Pouco se importando, só batendo papo
Falando dos outros, metendo em tudo o nariz
Uma chuva forte caiu de madrugada
O sapo assustado rápido se escondeu
Quando viu se debatendo na enxurrada
Uma linda borboleta: ficou parado emudeceu
Mas não hesitou o pequeno sapo
Pulou instantaneamente na enxurrada sem pensar
Nadou valente como um herói nato
Enfrentou as tormentas com quem luta contra o bravio mar
Num esforço medonho
Segurou firme aquela frágil dama
Que nos seus braços como num sonho
Se confortou como quem dorme sempre de pijama
Nadou até a margem
Salvou, completou seu intento
Mas naquela hora que imagem!
Ficou parado como num pensamento
Não percebeu que tinha salvo
Pois a noite estava escura, pretinha
Quando uma luz terna levou seu alvo
Tinha salvo, sem saber, uma linda anjinha.
Marcos Silva
27 de abril de 2011
De mel e de fel
25 de abril de 2011
23 de abril de 2011
Do amor e de frases e de textos
Eu te amo a cada detalhe em que você se mostra
Que nas horas mais frágeis da vida descubro
Pois como humano, e que de erro, se prosta
Vejo o quanto de você dificilmente me iludo
És clara do seu jeito frágil e comum
Que só para pessoas especiais, de cores, se permitem
Até disfarçar seus erros como qualquer um
Com a sutil igualdade de ter o que todos não têm
Difícil palavra é de qualquer texto e contexto
A cada um cabe o que é seu
De disfarces comuns até os mais ardilosos pretextos
De viver à margem do mais medíocre e falso de todos os eus.
Esse doce olhar de menina
Como toda criança meiga e cruel
És mulher ardilosa e feminina
Que sabe exatamente o seu papel
Daí se concretiza o nosso amor
Que estranha frase é esta
Mas a verdade dos sentimentos, esta não tem cor
Só a sutileza dos amantes, que só pode ser sem modéstia.
Marcos Silva
12 de abril de 2011
9 de abril de 2011
Guerreiro
4 de abril de 2011
Idade imatura
2 de abril de 2011
Da minha egoísta forma de maternalmente amar.
Pra minha mãezinha querida.
Hoje você pulou, pulou e pulou e foi tanto
Que este coração tão egoísta não soube sequer te enxergar
Mas é por só saber-me pouco que eu sequer sei consolar este teu frágil e fugaz pranto
Que em sua superficialidade traz a todos "nós" a nossa imensa distância de, sem cobrança alguma, apenas te amar.
Marcos Silva
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