16 de dezembro de 2014

Minha melhor infância e por toda vida.


Por uma das minhas melhores lembranças... acho que deve existir um céu só pra vocês, vou te sentir pra sempre...que saudades eu vou sentir de você...


Marcos Silva

14 de dezembro de 2014

Amar de colméia.



Numa calçada d’aquela cidadezinha, pros outros, qualquer
Junto a ti, e de suas preferências, pude sentir, e que com enorme prazer,
Como o mar de cada um é pequeno, mas mesmo assim divisível como o mais belo bem-me-quer
Pois pude sugar do teu mais intimo néctar e que com delicadeza me autorizasse – dele - um pouco de ti eu pudesse ter.



Marcos Silva

10 de dezembro de 2014

Princesa Anna Laura.




Nesse teu doce olhar de menina nova
Nos faz e sempre repensar no que Ele espera de todos nós
Pois nesse misto de doçura e de incertezas que a cada dia em ti se renova
Nos deixa sentir, em tua alma e a cada segundo, a mão Dele a desatar todos nossos mais desnecessários  nós.


Marcos Silva

16 de novembro de 2014

Esperançar.



Espero que um pouco do sol, que se renova diariamente, possa, mesmo que aos poucos, povoar os tolos, doridos e equivocados corações de todos nós... irremediáveis amantes.



Marcos Silva

18 de outubro de 2014

Teus lentos e inseguros passos.



Quando vejo você... lentamente a andar
Em ti se mostra toda tua longa e verdadeira historia
É que a vida teima em ser sempre imprevisível com o mais improvável ar
Que nos proíbe saber qual será nossa única e inevitável e tomara doce alforria.


Marcos Silva

7 de outubro de 2014

Tanto amar.




Como a senhora e o teu doce viver me fazem muita falta
Que se de repente sinto que nunca mais, pra mim, vais estar aqui presente
Me dói tanto, e de uma tal vil maneira, que nem sei se poderei lidar com esta nova pauta
Só sei sentir a falta do pedaço que foi contigo, meu mais doce amar, sobretudo meu mais precioso ente.


Marcos Silva

5 de outubro de 2014

Errantes amantes.



Caço, faço, refaço e duro como aço
Que sem ter nenhum abraço se sente fraco
Como todo tolo errante que queria deixar seu traço
Mas frágil e quebradiço, deixa-se esvair no seu mais impuro frasco.



Marcos Silva

27 de setembro de 2014

Pro Coelho.



Meu amigo fostes embora e pra sempre
E quis, a vida, por algum motivo nos deixar, ultimamente, tão distantes
Espero, e de coração, que estejas em paz como o mais efervescente e doce poente
Que faz o sol passar de um dia para o outro como o mais puro coração de todos os errantes.




Marcos Silva

24 de setembro de 2014

Mineirante.



Anda, ultimamente, se sentindo abandonado esse seu duro e triste coração mineiro.


Marcos Silva

30 de agosto de 2014

Sobrevivente.




Meu inseguro coração continua a ferver mesmo que, nos dias de hoje, as opções sejam tão medíocres.


Marcos Silva

27 de agosto de 2014

Amar duro ser.



Todas as minhas tolas e doces incertezas de adolescente viraram essas tolas e amargas certezas de adulto.


Marcos Silva


23 de agosto de 2014

Confuso amor.



Você esta indo embora
E eu, juro, não consigo fazer nada
Espero que encontres tua mais bela aurora
E reencontre teu amor na mais linda e doce madrugada.


Marcos Silva

19 de agosto de 2014

Do amar.


Devo te amar e muito, pois de vez em quando, e sem motivo algum, lembro de você... e esse meu dorido peito se enche de um tanto de ternura e felicidade, que eu nem sei explicar o quanto, mas só sei dizer e sentir o quanto me faz bem.



Marcos Silva

16 de agosto de 2014

Eu sem mim.



Do que me adianta disfarçar-me no mais frágil e comum viver se em meus sonhos só me povoa a mais insensata.... Loucura.


Marcos Silva

6 de agosto de 2014

Assim.




Por algum motivo me soube sobrevivente e assim sigo... simplesmente a viver.

Marcos Silva

2 de agosto de 2014

Paterno amar.


Tentei, com toda a minha mediocridade, de você ficar perto
Mas não consegui e nem fiquei triste por você ter suas próprias convicções
Quem nos dera pudéssemos escolher o que sente esse nosso triste coração incerto
Mas te amo desse meu jeito torto e que se desfaz em tristezas em quaisquer simples canções.


Marcos Silva

1 de julho de 2014

Eu por mim.



Me sinto sempre cobrado e ao extremo
Mesmo que seja sempre frágil e com qualquer tom
Deve ser por alguma triste herança, nem sei direito qual é o termo
Mas só sei repetir essa minha única e doce retórica e sempre é muito bom.



Marcos Silva

15 de junho de 2014

Raro perfume.



Com a idade, para sobreviver, tive que aprender a desgostar
E a lidar com esse novo sentimento, que nem era tão novo assim
E entender que a mesma noticia nem sempre fala sobre o mesmo mar
E que minha doce lembrança não tem para todos o mesmo perfume de jasmim.


Marcos Silva

14 de junho de 2014

Sem medida.




Estou novamente a me atracar com o vinho
Espero e juro e se puder pela última vez
Pois desse tão confortável e protetor ninho
Não posso me aproximar por pura estupidez.



Marcos Silva

31 de maio de 2014

Meu eterno amar.




Minha medíocre e humana condição
Vai me fazer muito em breve de ti me esquecer.
Mas nosso amor é tão intenso e feito do mais puro coração
Que só pra nós ficará guardado esse nosso e único renovado amanhecer.


Marcos Silva

27 de abril de 2014

Filho-Homem.




Disseram que gostavas mais de mim, mas eu nunca pedi nada, só queria, como as filhas, apenas ser amado.
Descobri que me amavas menos, mas também não tinha pedido nada, apenas queria, ser amado,  como as filhas.


Marcos Silva

13 de abril de 2014

Pollux.



Sou tão raso, mas também me sei vário
E tive que aprender a ser feliz com a superficialidade
Que me coube conter dentro de minha alma: como receptivo dicionário
Toda a intensa e fugaz e alegre e triste, mas e por vezes sempre: redentora tempestade.


Marcos Silva

3 de março de 2014

Lembramar.



Meu querido Portugal esta muito, mas muito triste e solitário
É que meu maior bem querer resolveu, há pouco, pra sempre viajar
Mas acho que comecei a entender e a sentir um dedicado passar de água de rio
Que quase já me deixa com a pureza da sensação do nosso arredio e fugaz... tolo-mar.

Foto de casas em Celorico da Beira em Portugal donde partiram para o Brasil. nos anos 1920 os meus queridos avós portugueses: o sensível e beberrão de vinho, e só os tintos, o vô Zé Paes e minha fortíssima e decidida a vó Cândida.

Marcos Silva

25 de fevereiro de 2014

Autoritária democracia.



Nós, tristes comunistas-socialistas, lutávamos para dar chances iguais aos excluídos e não sabíamos, juro, que iríamos dar voz aos medíocres.


Foto da greve dos metalúrgicos do ABC na Vila Euclides em São Bernardo do Campo nos anos 80 que tinha como presidente o Lula que seria anos mais tarde presidente da republica do Brasil, que real decepção, e eu estava ai, aos meus vinte anos, e com todos os tolos ideais socialistas para um futuro melhor e mais justo para todos.

Marcos Silva

23 de fevereiro de 2014

Lapidantes.



Raríssimas experiências só podem ser acompanhadas de delicadas e breves e fúteis e sensíveis emoções.


Marcos Silva

15 de fevereiro de 2014

Justapor.



Até que enfim o sexo e sexo e sexo e sexo tomou o seu devido lugar em minha vida: Hoje é tão importante como a ética, solidariedade e gratidão, ou melhor,  esta dentro dos maiores prazeres da minha vida. 


Marcos Silva

9 de fevereiro de 2014

Que idade temos!




Rostos tristes e sem infância
O meu imaturo, sem posses e irrequieto
Acho que optei pela que me dava a mais bela trança
Aquela que me da sempre e ainda só o céu, mas azul e aberto.


Marcos Silva

1 de fevereiro de 2014

Solidariamente egoísta.


Vou colocar dentro de mim mesmo todas as minhas mais fracas e deliciosas certezas, que eu achava que se as dividisse seria a minha melhor forma de me mostrar humano, mas com a idade percebi que para os melhores tolos Ele reservou, suas boas, solitárias e dependentes almas!


Marcos Silva

25 de janeiro de 2014

Nosso pra sempre mar.



Vou sentir sua falta pra todo o sempre
Pois amor assim nunca deve acabar
Como o sol que diariamente faz seu poente
E se renova como faz cotidianamente o mais puro-mar. 

Te amo te amo te amo te amo te amo...

Marcos Silva

18 de janeiro de 2014

Feliz ano novo!



Que nossos doridos corações possam, nesse novo ano que se inicia, se fortalecer das mais frágeis emoções.