29 de setembro de 2013
Cuidavas de mim...
Por um bom tempo cuidava tanto de ti... que não tive tempo sequer de ser infeliz.
Que saudades eu sinto.
Marcos Silva
23 de setembro de 2013
Seja bem vinda.
E que possa, em todos
nós, a primavera, fazer com que nossos tolos corações, possam florescer como a
mais simples e delicada de todas as flores...
Marcos Silva
Mim em mim em mim mesmo.
E olha que eu sou cheio, em
mim mesmo, de todos os maiores e tolos compromissos
Acho que deve ser minha
herança despercebida de um tal e sempre subserviente e familiar mar
Que me deixa assim com um
enorme amar e um trágico e deliciosamente fraco e fútil coração omisso.
Marcos Silva
Humanamente humano.
Dentro do teu quarto
deixavas sair, imperceptivelmente, tua melhor lembrança
Dessas, que Ele só
reserva, para quem já esta a passar para outra esfera e a mais simples de todas
Por isso te recordo, e
tanto, pois, já moravas na casa mais simples, e divina e em vida, como doce
criança.
Que tudo pode no seu mais
infantil e triste e deliciosamente quintal, e da vida não mais ter que se preocupar
com as psiques e que tolas.
Marcos Silva
Sob viventes.
Somos tristes
sobreviventes de todos os tipos de amores
Dos mais simples,
confusos, caretas, arredios e até dos mais incondicionais
Talvez se assim não fosse
sequer suportaríamos nenhuma das suas mais simples dores
Que poderiam trazer, pra perto
de nós, o mais doce e invejável voo de todos os pardais.
Marcos Silva
Pertinho do céu.
Fiquei longe de ti por um
segundo
E já me senti desamparado
feito menino novo
Minha saudade de ti é
muito maior que todo o mundo
E sem ti eu só sei me
sentir assim, perdido, feito pintinho que acabou de sair do ovo.
Marcos Silva
QUE FALTA EU SINTO.
Te tive por tantos e
tantos anos
Que, egoistamente, pra mim
pareceram muito pouco
Mas quando penso no seu
eterno descansar: maior direito humano
Tento me consolar para
que sua falta possa me deixar são e não como um triste louco.
Marcos Silva
21 de setembro de 2013
Sábados.
Como eu sinto, e muito, a
falta da senhora
Tinha que trocar sua
fraldinha e até limpar sua gengiva
E também assuar seu nariz
e limpar seus lindos olhos azuis: que demora
Mas o que esperavas, era descer... E mesmo assim mantinhas a dignidade de uma diva.
Marcos Silva
19 de setembro de 2013
A nossa dor nos outros.
A dor da gente nunca dói
no outro como se fosse triste partida
Parece que para eles essa
nossa, sentida, dor é até um pouco de fantasia
Mas é que sempre dói
tanto que nem cabe dentro do peito de tão dorida a ferida
Que talvez por isso a
vida faça com que ninguém mais sofra essa indivisível e única agonia.
A dor do outro nunca dói
pra gente como se fosse triste partida
Parece que para nós essa,
sentida, dor é até um pouco de inventada fantasia
Mas deve doer tanto que com
certeza nem deve caber dentro do peito de tão dorida
Que talvez por isso a
vida faça com que mais ninguém sofra essa indivisível e única agonia.
Marcos Silva
15 de setembro de 2013
Quatorze de Setembro.
Mais um ano hoje você faz
E faz mais um ano que eu
estou ao teu lado
Não sei se fico feliz por
recordar nossos tempos atrás
Ou por viver cada dia
juntinho de você e sempre emocionado.
Feliz aniversário e te amo e te amo e te amo...
Marcos Silva
11 de setembro de 2013
Mineiresas.
Fui sem pensar e me
percebi de repente em Minas
Com o todo e tudo que
mineiramente pude sentir e recordar
E numa brejeira e mineira
voz, e só podia ser de uma de tuas meninas
Pude reviver o que mais
paternalmente me faz ser assim: "fugaz" e triste como os sem-mar.
Marcos Silva
9 de setembro de 2013
Andança.
Virou de novo uma criança
Dessas cheias de todos os
defeitos e sem mudança
É que te dói tanto sentir-se
sozinho e não ter mais nenhuma esperança
Que nem te por de castigo
pode nos redimir da nossa mais dura e intransferível herança.
Marcos Silva
6 de setembro de 2013
Pra sempre mar... amar... e sonhar.
Preciso para continuar a
viver
Delicada e decididamente,
de ti, me libertar
E que possas voar e pra
sempre e agora com o teu mais único entender
E que reste, pra nós,
dentro destes lúdicos corações, o mais simples... sempre-mar.
Marcos Silva
5 de setembro de 2013
Meu novo há-mar.
Tenho um triste coração mal
resolvido
Que, talvez, e por
soberba nem sabe por onde deve caminhar
E espero, ao menos, que eu
possa ainda me orgulhar por achá-lo... bandido
Por amar e amar e amar e
livre e definitivamente como o mais inesperado vento a soprar.
Marcos Silva
3 de setembro de 2013
Fugaz e intenso mar-amar.
Como é difícil, do meu
maior amor, me libertar
Mesmo que ele seja... O
mais brega, único e só em seu maiô
Que, de ti, me traz a
mais breve e lúdica lembrança do nosso... e o mais vulgar-mar
Que por ser assim, tão
impessoal, só pode pertencer a quem só podia me ter tido e no mês de maio.
Marcos Silva
1 de setembro de 2013
Pobre rima.
Mãe... não sei se quero, de ti,
me libertar
Pois és, para mim, a
minha mais terna e doce lembrança
E será que eu não posso, nesse,
agora, tão frio coração, ainda te conservar?
E fazer o meu mais breve,
louco e dependente, colo de mãe, e pra sempre me sentir criança.
Marcos Silva
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