18 de outubro de 2014

Teus lentos e inseguros passos.



Quando vejo você... lentamente a andar
Em ti se mostra toda tua longa e verdadeira historia
É que a vida teima em ser sempre imprevisível com o mais improvável ar
Que nos proíbe saber qual será nossa única e inevitável e tomara doce alforria.


Marcos Silva

7 de outubro de 2014

Tanto amar.




Como a senhora e o teu doce viver me fazem muita falta
Que se de repente sinto que nunca mais, pra mim, vais estar aqui presente
Me dói tanto, e de uma tal vil maneira, que nem sei se poderei lidar com esta nova pauta
Só sei sentir a falta do pedaço que foi contigo, meu mais doce amar, sobretudo meu mais precioso ente.


Marcos Silva

5 de outubro de 2014

Errantes amantes.



Caço, faço, refaço e duro como aço
Que sem ter nenhum abraço se sente fraco
Como todo tolo errante que queria deixar seu traço
Mas frágil e quebradiço, deixa-se esvair no seu mais impuro frasco.



Marcos Silva