30 de maio de 2013

Poesia sem texto.


Ontem Mamãe virou anjinho...

E eu descobri que pra sempre é muito tempo...


Marcos Silva

27 de maio de 2013

Doce guerreira.



Hoje um sonho de uma doce guerreira se realiza
Depois de muitas lágrimas e dores e preces e das mais fervorosas
Espero que esse dorido e valente coração possa descansar e só sentir a mais leve brisa
Que só toca as almas que Ele escolhe para sentir o frágil e raro perfume das mais comuns das rosas. 


Obrigado Djalma Marques Loureiro (Pai), Silvia Loureiro Leite (Prima) e Tia Edna.



Marcos Silva

25 de maio de 2013

Merecida herança.


Dentro de mim mesmo ficava a espera e atento
De um mundo que achava que podia esperar o melhor e ficava a espera
Mas foi de um tanto menor, medíocre, raso, triste e de um mal cheiroso vento
Que não quero mais dele saber e que espero que fique pra vocês a mais justiceira quimera.


Marcos Silva

22 de maio de 2013

Por isso Te rogo.




O que é que o mundo tem contra mim
Pra me trazer tanta dor e essa desprotegida e reprimida felicidade
Será que não mereço sequer esperar que nem minha mãe tenha um digno fim
Se Ele esta brincando devo dizer que esperava um pouco mais nessa minha triste idade.


Marcos Silva

16 de maio de 2013

Quase um velho.



Cansei de querer ser esperto, juro, cansei!
Estou há muito nessa estrada e nem assim me entendo
Que procura triste e perdida de querer saber muito mais do que me sei
Chega, basta estou muito cansado e preciso decididamente ainda assim a continuar vivendo.



Marcos Silva

12 de maio de 2013

Nosso eterno beijo.




Que Ele possa a nós dois permitir
Termos pra sempre esse nosso único fomento
Mesmo que seja infinito e desajeitado nosso desejo de nos divertir
Como dois doces simples palhaços com um que de beleza e de sofrimento.


Marcos Silva

10 de maio de 2013

Domingo dia de visita.



Triste e ficou sozinho nessa tarde
Sozinho com toda sua "mineira" tristeza
Tomara que possa sentir como sempre arde
A solidão de quem não tem sequer o direito à franqueza.


Marcos Silva

2 de maio de 2013

Horário de visita.




Mãe, mãe, mãeeeeeh! Cadê você mãe, que tristeza medonha...
Preciso, simplesmente, e apenas, para sobreviver, do seu bom respirar
Preciso tanto de você, nessa solitária hora, qual moleque cheio de medo e sem vergonha
Que só você aqui, bem pertinho de mim, pode me trazer nosso desconhecido e destemido... mar.


Marcos Silva