Tão diverso e tão diminuto
E sempre nessa mesma mesa sem bar
Só preciso de um minuto
Pra dessa minha tola vida me esquivar
Penso, paro e entristeço
Que sina de mediocridade eu mesmo me impus
De réptil espera e sem nenhum endereço
Ou pior ainda: a da mais medrosa e feia avestruz
Espero me entender ainda um dia
Sim, me entender comigo mesmo
E num abraço fraternal daqueles de bondosa e mentirosa tia
Possa me redimir... mesmo que eu ainda siga sempre vivendo a esmo.
Marcos Silva
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