11 de maio de 2011

Do sentido das palavras.



Uma palavra sozinha deveria sempre e imutavelmente se bastar
Para se expressar única e soberana sobre seu assunto ou história
Mas infelizmente gostamos de intervir e indevidamente nos apropriar
E que talvez só saibamos navegar em nosso mais domável e previsível e insosso mar
Quiçá necessitamos desesperadamente saborear nossa, mesmo que inventada, atemóia.
Ou será que adoramos irremediavelmente contarmos nossa enfadonha e dispensável vitória.


Marcos Silva

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