26 de janeiro de 2011

Cor da Flor


Quero que esse teu procurado e atingível nunca-amor
Que mesmo sendo o mais errante sempre irá te fartar de toda poesia sem rima
Ou de prosa sem verso
Te denuncia, ainda assim, como soberana e fértil, mas sempre prosa e cor
Que de flores outras te disfarças, mas em todo começo de primavera quando floresces
Tua alma feminina, imaculada e de determinante único ardor, não te deixa ser o que sempre queres só serdes:
A livre Cor da flor.



Marcos Silva

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