8 de dezembro de 2010

Caras palavras


Que tais palavras, duras e sem nenhum sentimento, são estas
Que apenas se deixam, sem rima e nem prosa, escrevê-las
Como fado, sem digno interprete que sempre percebemos que sobram, neles, arestas
Como lã de indisciplinadas e indulgentes e más ovelhas

Palavras como os sentimentos sempre e sempre se vão
Nunca, mas nunca mesmo se rendem nem se submetem
A qualquer, principalmente a qualquer vulgar sedução
Que as faça serem menores por si sós e se denunciarem fragilmente a não cumprirem o que prometem.

Marcos Silva

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