21 de novembro de 2010

Luar de setembro


De brilhar em qualquer espaço do universo
Sem mesmo que haja luz para refletir
Tua disposição de vencer presta ao meu melhor verso
Uma vontade de consigo sempre querer existir

Dum olhar inquietante às vezes austero
De menina sozinha ou de mulher decidida
Fica um gosto de tudo o que quero
Na tu vã bondade que se faz, de tanto em tanto, aparecida

Mulher de características intrínsecas e de dúvidas plenas
Que dos meus ais se comove de tempos
Solta esse coração sereno e de cores amenas
Ao meu olhar que te espera nos mais bravios de todos os ventos

Virginiana que te faz essa mulher oculta
Qual flor a se descobrir e em cada pétala se desvendar
Preenche esse meu coração que se ocupa
De sofrer por não entender-te vária e a se procurar

Ao teu lado quero sempre estar
Partilhar do teu íntimo: esse profundo mar
E desse teu coração inquieto: bolhas livres no ar
Do meu amor-maior sem amarras pra sempre poder-te ofertar.


Marcos Silva

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