28 de novembro de 2010
Desprendimento
Num momento qualquer desta tarde de primavera
Senti o quanto o desprender me custa
Aquela folha mais alta desta imensa era
Que a mim me traz o que mais temo e tanto me assusta
Olho no seu coração e sinto que frágil se mostra
Quero protegê-la como cavaleiro da mais nobre época
Subo no meu cavalo e veloz parto! Mas de repente ele se prostra
Pois este simples guerreiro se quer tem sua própria oca
Sou inseguro e frágil, um homem à procura
Nesses mais de cinqüenta anos que aqui permaneço
De todas as tentativas em descobrir a minha melhor loucura
Que me faça ter certeza que minha dignidade não tem preço
Só sei amar com meus erros, mas de peito aberto
E sei levantar de cabeça erguida dos meus tropeços
Quero ter você ao meu lado, companheira e por perto
Para termos sempre o mais lindo de todos os nossos recomeços
Olhar sempre com paixão
E ver que nosso peito não mente
Reconhecer nele um doce coração
Que bate com fervor por um amar s-i-m-p-l-e-s-m-e-n-t-e.
Marcos Silva
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