19 de outubro de 2010
Peter Nagy - Um rebelde, doce e frágil sonhador.
Tão forte, ranzinza e com a alma da mais pura criança.
O que eu posso dizer desse cara
Que com admiração vim a encontrar
Numa fase de formação e impressões raras
Veio ao meu encontro como um vulcão prestes a “eruptar”
De nome estranho e estrangeiro
Mas leve e amoroso como uma manjedoura
Que do seu filho protege acima de qualquer, sim qualquer dinheiro
Tinha uma fé inabalável e admiravelmente duradoura
Nem a maioridade eu tinha completado
Que sensações meu peito descobria
Mas seu intelecto e olhar, às vezes irritado,
Me traziam um não sei que de amor e de alforria
Esse cara que dos conceitos burgueses, e eu sei lá, se isso lhe importava
Me trouxe com seu olhar de menino uma profunda admiração
De ser o que eu nem sabia se capaz seria, mas já amava
De ser contestador fiel e sempre com a mais fervorosa provocação
Seu nome diferente e estrangeiro, como disse antes, era Peter
Que na mais medíocre de todas as comparações
Foi como o Pan que jamais se entregava e com alma forte e leve como éter
Me guia, com toda sua pureza, a manter ainda todas as minhas prazerosas e tolas paixões.
Uma homenagem simples, mas de coração ao querido e saudososo Peter Nagy
Marcos Silva
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