19 de outubro de 2010

Quando esse intransferível martírio terminar.



Enquanto você do fubá queria só do “prime” saber
Eu do prazer, por única opção, só me importava
Nessa hora de mediocridade, mas salvadora e de doce querer
Em mim o melhor, desesperadamente solidário, se pronunciava

Vou terminar de segunda e sem me preocupar
Sem me importar com as tais inefáveis e destruidoras conseqüências
Pois na minha doce mediocridade de contundente e bravio, aquele só meu: mar
Que me salvem todos os tolos de amor e das tais delicadas subserviências

Espero... Mentira, mentira eu nem sequer sei suportar
Tua mendiga vitória, que sentimento frio e sem cor
É essa a maior de todas as razões para querer aquele, só meu, arredio e indomável mar
Que me conforta me tranqüiliza e me traz de volta e espero sem nenhum corrosivo rancor.


Que o trabalho seja nossa maior e melhor forma para que Deus, na sua menor redoma, possa nos redimir e nos perdoar de todas nossas mais doces e delicadas, mas fundamentais fragilidades.


Marcos Silva

04/07/2010

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