31 de outubro de 2010

Pelourinho


Nessa hora escura, melancólica e doce de puríssima e boa solidão
Me reencontro com tudo, tudo de que, quase sempre, discretamente fugi
Das tolas desavenças as mais doidas idéias e sem nenhuma razão
Fico quieto, a espreita de um dia chegar ao topo daquele monte, o Fuji

Poder só com a gente mesmo contar
Nas tristezas as mais bravas e notórias conquistas
Sem ter com quem comentar e assim mesmo pular praquele patamar
Chega de regras, paro nessa com a mais firme e duvidosa, faço vistas!

Essa termina com o mesmo final das histórias que de criança sempre me deleitei, mas não por lê-las e sim por vivê-las e senti-las, só que de Salvador, Soteropolitanamente: Viva Nosso Senhor do Bonfim.


Marcos Siva

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