11 de setembro de 2010

De “ignorante” beleza



Noiva e de todas a mais linda, e que de Dom divino nem inveja em si trazia
Não provocava sequer nenhum horror
Pois por não se saber Divina modestamente se sentiu apenas feliz e vivia
Com o pouco que Deus tinha pra lhe oferecer e não sentia dos outros nenhum rancor

Vive ainda de sua infinita beleza, mas Ele sabe que ela nunca disso se fez:
Poderosa ou soberba e nem triste inconformada grande atriz
Soube-se como alegre criança escolher seu tempo e sua diretriz
Para estar nesse mundo triste com que de-li-ca-da e sublime altivez.

Pra minha querida mãe Dona Lucia


Marcos Silva

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