6 de agosto de 2010

Não sei se me importa me encontrar ou viver no doce prazer da dúvida



Marias, Suelis, Adilsons, Valmires e tantas outras e tantos outros.
Que da minha vida eu quis que me dessem, de graça, sempre a minha diretriz
Do meu sol nascente-poente como pude assim pensar e agir como potros
Que da vida só se sabem e se não sabem pulam pra se defender e agir como velha e ranzinza atriz.

Ficar a espera daquele olhar de ternura
Que só as mães Deus contemplou
Que doce ignorância e sem nenhuma bravura
Esperar que do céu caísse o que nem sequer um dia se implorou

Fico desconfiado dos dias tolos de ontem
Que só me disfarçava de roupas velhas e sem cores
Que de poentes sem sol ficava a torcer sem do que a vida tem
E ficar a espera de sobreviver a imacular tantos amores

Passa mais um dia, como outros, sem som
E a vida jamais vai esperar qualquer nossa ação
Para que possamos de um ideal ou como o Tom
Fazer de março não um mês, mas uma contagiante canção

Estou a esperar e a esperar e faz tanto, tanto tempo
Que de carnavais de outrora que nem sei se ainda me lembro
Vou um dia ter que decidir qual a fantasia, mas contemplo
Que se esse dia não chegar tentarei não mutilar nenhum dos meus membros.

Marcos Silva

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