4 de julho de 2010

Uma viagem de vinho, sensações e prazeres.


Pois é gente acabo de descer do trem do subúrbio que vem desde São Caetano do Sul que é o C do ABC Paulista, terra do Presidente Lula que é do B de São Bernardo do Campo e que também é suburbano, passa pelo Brás faz uma parada em Guainazes e termina em Mogi das Cruzes. Essa deliciosa viagem pelo subúrbio da maior cidade da América Latina, será que é só isso? Foi feita logo após degustar um Pinot Noir Puerto Viejo safra 2008 com uma bela massa de grano duro Italiano e queijo Gran Formaggio para acompanhar.
Depois de me embriagar com o vinho me embriaguei das delicias da convivência humana no seu mais simples e requintado conviver, gente de todos os lugares desse nosso país e de todos os sotaques com a pureza e benevolência que só dos desafortunados (financeiramente) podem ter. A cada estação novas sensações em ter e ver a diversidade humana em cada rosto ou conversa, roupa enfim em cada discreto e sutil detalhe.
Após degustar desses prazeres indescritíveis, sem contar as paisagens, lugares e tudo que envolve um passeio pelo subúrbio paulistano, conclui uma coisa muito interessante: prazer como o de degustar um vinho é para quem consegue sentir, nada mais que isso, sentir prazer, e isso, além de inexplicável, é impossível de se aprender em cursos ou em palestras e é só para quem tem sensibilidade, o resto é para quem quer se especializar e mediocremente se dar o título de “conhecedor”.

Vou recorrer novamente ao jornalista esportivo Cajuru:
“O ser humano nunca prestou, o problema é que agora vivemos muito perto e tem noticiários para nos mostrar”.

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